quarta-feira, 7 de julho de 2010

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Conseguiu o que queria, mas o resultado obtido não lhe trouxe nenhum tipo de felicidade: havia um grande jardim com arvores que pareciam tocar o céu (talvez por ser uma janela tao pequena tinha aquela sensação, pois nao lhes conseguia ver o topo), com bancos parecidos aos dos jardins antigos que existiam nos grandes monumentos, e aquela grande área era delimitada por grandes muros sem nenhuma abertura visível... As pessoas apesar de nao terem qualquer tipo de anormalidade a olho nú, estavam demasiado calmas e haviam enfermeiras que de vez em quando iam ao encontro das pessoas, pondo-lhes a mão em cima de um dos ombros. A este gesto, a maior partepessoas apenas arespondia com um aceno com a cabeça, mas houve uma em particular que chamou a sua atenção... Ao gesto da mulher vestida de branco, um homem muito magro de estatura média, mostrou-se bastante indignado retirando rapidamente a mão delicada da enfermeira. Esta insitiu, sentando-se ao seu lado, mas ele nao lhe deu a devida atenção continuando a olhar em frante, fixamente e sem mexer a boca. Não percebi o porquê daquela situação talvez porque nao estivesse contextualizada. Tentei mover as grades quase como que respondendo simplesmente a um impulso com os músculos, já que quanto à mente, estava mais do que consciênte de que era impossivel sair dali impune da visao de alguém. Mesmo que conseguisse sair do quarto, seria impossivel passar o jardim com aqueles enormes muros e aquela tanta gente.

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